Em cerimônia realizada na manhã desta sexta-feira (29) no auditório do Paço Municipal, no Bom Clima, a Prefeitura de Guarulhos empossou os novos membros do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano (CMDU) para o biênio 2022-2024. O conselho reúne seis representantes da sociedade civil e seis de secretarias municipais e é uma importante ferramenta que legitima as decisões tomadas em conjunto com a população.
“É impensável trabalhar sem a participação da sociedade civil. O índice de acertos é muito maior quando temos esses órgãos pensando junto conosco”, afirmou Carlos Soler, secretário de Desenvolvimento Urbano (SDU), que também foi empossado como presidente do conselho. “A participação do conselho no desenvolvimento da cidade e nas pretensões que temos de dar novas características para algumas regiões é fundamental. A cidade é um organismo em constante movimento e precisamos estar atentos para nos adaptarmos e trabalhar da melhor forma para aquelas realidades e particularidades que Guarulhos apresenta”, completou.
Além da SDU, fazem parte do grupo representantes das secretarias de Habitação, Obras, Meio Ambiente e Transportes e Mobilidade Urbana. Já da sociedade civil os representantes fazem parte dos segmentos de trabalhadores, por meio de suas entidades sindicais, setor empresarial, entidades profissionais, acadêmicas e de pesquisa.
A representante da subseção Guarulhos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Roselene Aparecida Ramires, se diz empolgada com a nova gestão. “A nossa cidade é imensa, temos muitas diferenças aqui, de setor, de cultura, de renda, e vamos trabalhar tendo em vista tais diferenças. Não é o advogado trabalhando separado do arquiteto, que trabalha separado do poder público. Essa interface e trabalho conjunto entre os setores só vai enriquecer a cidade”, comentou.
Conselho
O CMDU tem como principais atribuições debater e acompanhar o planejamento e a política de desenvolvimento urbano do município, verificar a implantação e a aplicação do Plano Diretor e de outras ferramentas importantes para o crescimento ordenado da cidade, além tomar decisões sobre o orçamento participativo tendo em vista a integração e a compatibilização das políticas de transporte, habitação, uso do solo, meio ambiente, saneamento ambiental, proteção ao patrimônio histórico e cultural para o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade. Por fim, debate, propõe diretrizes e acompanha a aplicação dos recursos dos fundos vinculados às políticas de desenvolvimento urbano.
Fotos: Ivanildo Porto/PMG
- 236 visualizações
