Encerramento da 3ª Semana de Direitos Humanos traz balanço de ações e define o tema para 2024

Quinta, 14 de Dezembro de 2023 - 11:51

Em 2024 a 4ª Semana de Direitos Humanos de Guarulhos terá o tema “Pessoa com deficiência: anticapacitismo, inclusão e acessibilidade”, definido pelos representantes da sociedade civil, de instituições governamentais e de secretarias municipais que participaram do encerramento da 3ª Semana de Direitos Humanos nesta quarta-feira (13) no auditório do Adamastor. Durante o encontro foi apresentado um balanço das atividades que compuseram a programação e que foram desenvolvidas em todo o município pelas instituições entre 1º e 10 de dezembro.

 

Representando o secretário de Direitos Humanos, Abdo Mazloum, o executivo governamental da pasta, Gilberto Penido, abriu o encontro. “Ao longo desses dez dias construímos juntos, ONGs, instituições governamentais e da sociedade civil, através da programação da 3ª Semana de Direitos Humanos. É fundamental a integração desses setores com a administração municipal para potencializar as ações e fazer com que cheguem a todos os cantos da cidade”, afirmou Penido, agradecendo o apoio das seis subsecretarias que compõem a pasta.

 

Os integrantes das instituições discorreram sobre como desenvolveram o tema por meio de ações como palestras, oficinas, saraus, sessão de cinema, roda de capoeira, rodas de conversa, dinâmicas, contação de histórias, entre outras. Essas atividades atingiram públicos como idosos, mulheres, pessoas em situação de rua, crianças, jovens, servidores municipais, imigrantes e refugiados.

 

O coordenador de Programas do Departamento de Orientações Educacionais e Pedagógicas (Doep), Rafael Miguel, falou sobre as oficinas de libras ocorridas nas Escolas da Prefeitura de Guarulhos. “Fizemos sete oficinas de Libras (Língua Brasileira de Sinais) e nelas discutimos o racismo e a xenofobia com professores, supervisores, gestores e funcionários das escolas. Falar sobre a língua é muito importante porque ela é cultura, identidade e pertencimento. Vivemos em um país em que alguns falam línguas distintas, como os quilombolas, os indígenas e os surdos”, disse o coordenador.

 

Já o mestre de capoeira Wescley Tinoco, gestor da Liga de Capoeira em Guarulhos e região e responsável pela roda de capoeira que aconteceu no Bosque Maia no último dia 3, disse que “a capoeira é uma importante ferramenta de combate a todas as formas de discriminação, desigualdade, xenofobia e diminuição de povos. A roda de capoeira é de todos, é plural. Ela é a base cultural do país, em que todos são iguais e podem participar”, disse.

 

Ao final da reunião o coletivo Multiarte Negritudes apresentou um sarau musical.

 

Imagens: Marcio Lino e Divulgação/PMG

 

Galeria de Imagens: https://www.guarulhos.sp.gov.br/node/24395